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Produtora cultural, aprendiz de escritora e fotógrafa, devoradora de livros e chocolates, "fazedora" e mantenedora de amigos.

domingo, 28 de junho de 2009

Sinto Muito

Há cada dia descubro mais e mais coisas que me assombram, que me assustam e me fazem duvidar do mundo e de mim mesma. Uns passam por cima de outros, tentam sugar tudo o que podem e descartam sem mais pessoas que ontem beijavam e abraçavam e chamavam "amigo". Nos olhos frieza, na boca sorrisos de plástico, no coração apenas solidão.
Então olho pra dentro, e vejo que a dúvida que me acometia era medo, medo de encontrar novamente este tipo de gente, medo de me tornar uma delas.
Mas não, não sou uma delas, tenho luz em mim, tenho amor pelo que faço, tenho verdade no que digo, me importo com quem me acompanha. Só sei viver me entregando, vivendo intensamente cada momento, cada instante, cada sentimento e interação.

Como diria nossa queridíssima Clarice Lispector...

"Não me dêem fórmulas certas, por que eu não espero acertar sempre. Não me mostrem o que esperam de mim, por que vou seguir meu coração. Não me façam ser quem não sou. Não me convidem a ser igual, por que sinceramente sou diferente. Não sei amar pela metade. Não sei viver de mentira. Não sei voar de pés no chão. Sou sempre eu mesma, mas com certeza não serei a mesma pra sempre."

Sou múltipla e uma só, e posso estar toda em diversas coisas, mas jamais serei parte, jamais serei menos.
Amo intensamente pessoas, até que me mostrem claramente não serem merecedoras deste amor, nos olhos, em palavras, atitudes e por vezes na falta delas. E pessoas que tem por habito destruir pessoas, sonhos, amizades, não merecem ser amadas por mim.

Sinto muito.

sábado, 6 de junho de 2009

Caminhos...


Caminhos, quais?
Sempre ha dúvida de qual caminho seguir.
Escolhemos, sempre!
Tomar atalhos, retornar,escolher o caminho oposto.
Traçando o mapa de nossas vidas, caminhos escolhidos, desistidos, retomados, desviados.
Caminhos que se nos mostram belas paisagens, com seus frescos pôres-do-sol e lindas noites estreladas, que nos exigem esforços desumanos e nos dão sombra e água fresca, que nos mantêm sempre alertas as sombras de suas beiras.
Caminhar pra que?
Se não há a caminhada, não há aonde chegar. Se não há caminho, não há destino, nem histórias a contar.
Portanto caminho, descanso, mudo de direção, escolho outro caminho, chego, e de novo me ponho a caminhar, em busca de novos desafios, de novas conquistas, de novas descobertas, de novas pessoas a conhecer nessa bela, dificil, e prazerosa caminhada.
Os meus pés doem, a cabeça também, mas o coração se mantém pleno, pois continuo caminhando.