- Mariana Pietrobon
- Produtora cultural, aprendiz de escritora e fotógrafa, devoradora de livros e chocolates, "fazedora" e mantenedora de amigos.
sexta-feira, 30 de dezembro de 2011
segunda-feira, 25 de julho de 2011
Olhos dágua...
Olhos dágua turvos de sol
caminham tateando,
descansam de tanto olhar
Olhar pelas beiras do mundo,
pelos cantos que o olho comum não vê
Tocar os encontros felizes,
de tanto se dar, e se perder
Perder a noção do vento
que passa sem deixar tempo
que voa pra qualquer espaço
e some sem deixar rastro
Olhos dágua vêem melhor
por entre a cortina de sonhos e névoas
enxergam o profundo, de luzes e trevas
e encontram tudo, sem olhar ao redor
caminham tateando,
descansam de tanto olhar
Olhar pelas beiras do mundo,
pelos cantos que o olho comum não vê
Tocar os encontros felizes,
de tanto se dar, e se perder
Perder a noção do vento
que passa sem deixar tempo
que voa pra qualquer espaço
e some sem deixar rastro
Olhos dágua vêem melhor
por entre a cortina de sonhos e névoas
enxergam o profundo, de luzes e trevas
e encontram tudo, sem olhar ao redor
quarta-feira, 13 de abril de 2011
De mim...
Tudo o que sai de mim é o que me preenche,
cada espaço, cada suspiro ou pensamento,
cada desejo ou mau humor,
tudo em mim transborda.
Transborda e se dá,
aos que passam, aos que ficam,
aos que param, olham, escutam
e seguem apitando pelos trilhos da vida.
O que sai de mim é o que há dentro...
denso, infinito, tenso, complicado...
o que sai de mim é fluido,
como é também meu caminho,
apenas seguindo,
apenas passando,
deixando traços pela paisagem,
afetando o caminho caminhado.
Tudo o que existe em mim,
arraigado, escondido, desejado
sobra de mim
explodindo, transbordando, ofertado...
cada espaço, cada suspiro ou pensamento,
cada desejo ou mau humor,
tudo em mim transborda.
Transborda e se dá,
aos que passam, aos que ficam,
aos que param, olham, escutam
e seguem apitando pelos trilhos da vida.
O que sai de mim é o que há dentro...
denso, infinito, tenso, complicado...
o que sai de mim é fluido,
como é também meu caminho,
apenas seguindo,
apenas passando,
deixando traços pela paisagem,
afetando o caminho caminhado.
Tudo o que existe em mim,
arraigado, escondido, desejado
sobra de mim
explodindo, transbordando, ofertado...
segunda-feira, 21 de março de 2011
à mim...
Encontrando a luz, agradeço pelo dia, agradeço por pensar e pensar tanto que entorpeço. Agradeço por viver cada momento, cada gozo, cada choro, por criar todo o meu futuro, meu caminho e meu ninho.
Agradeço a mim mesma, a cada célula do meu ser, a cada átomo de oxigênio que me preenche, me invade e me abastece.
Ao infinito meus pensamentos, à grande luz minhas retinas, à escuridão meu sono e à todos meu amor.
Agradeço a mim mesma, a cada célula do meu ser, a cada átomo de oxigênio que me preenche, me invade e me abastece.
Ao infinito meus pensamentos, à grande luz minhas retinas, à escuridão meu sono e à todos meu amor.
sábado, 8 de janeiro de 2011
Zeus versus Hades
Fim do dia, dos raios alaranjados que tornam mais bela a paisagem. O pensamento acurado e desperto pela escuridão do meu quarto de luzes ainda apagadas. Idéias pululando e disputando espaço no cérebro, que acende após um dia de lentidão.
Na noite recente e criativa, as luzes nas janelas formam desenhos abstratos.
As estrelas, invejosas de suas concorrentes terrestres, esforçam-se para brilhar acima da cidade e de suas luzes andantes. Seus faróis, estrelas cruzantes, disputando corrida com suas irmãs cadentes.
Disputa de luzes entre céu e terra. Disputa de reinos considerados distantes.
Zeus versus Hades.
Escuridão plena? Já não há. Apenas o sonho de que reapareça a nos causar o desconforto da incerteza, os olhos abertos a não reconhecer o inicio e o fim das sombras. Recriando nossos próprios monstros do armário, nossas próprias imagens internas e nos embalando até encontrarmos o aconchego de um sono profundo e tranquilo, onde possamos sonhar com estrelas, correr atrás delas e pensar em acordar.
Na noite recente e criativa, as luzes nas janelas formam desenhos abstratos.
As estrelas, invejosas de suas concorrentes terrestres, esforçam-se para brilhar acima da cidade e de suas luzes andantes. Seus faróis, estrelas cruzantes, disputando corrida com suas irmãs cadentes.
Disputa de luzes entre céu e terra. Disputa de reinos considerados distantes.
Zeus versus Hades.
Escuridão plena? Já não há. Apenas o sonho de que reapareça a nos causar o desconforto da incerteza, os olhos abertos a não reconhecer o inicio e o fim das sombras. Recriando nossos próprios monstros do armário, nossas próprias imagens internas e nos embalando até encontrarmos o aconchego de um sono profundo e tranquilo, onde possamos sonhar com estrelas, correr atrás delas e pensar em acordar.
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