- Mariana Pietrobon
- Produtora cultural, aprendiz de escritora e fotógrafa, devoradora de livros e chocolates, "fazedora" e mantenedora de amigos.
terça-feira, 24 de agosto de 2010
FLUINDO
Como um rio
me vejo fluindo sem rumo
perdendo improváveis desvios
vertendo incontáveis soluços
Como um rio
me percebo sem fundo
lançando meus braços ao redor
procurando tatear o mundo
Sem fundo e sem fim,
É como me sinto
Correndo em busca do infinito
Sorvendo cada gota que há em mim
Viajo, e me sinto em casa
Passeio, e o mundo é meu quintal
Sonhando com todos os destinos
Consigo alcançar meu prumo
Percorrendo todos os caminhos
Vou seguindo, a buscar um Rumo
Onde minhas águas se tornem serenas
E o remanso abrace árvores plenas
Onde possa encontrar meu canto
E sentir aquecendo em fogo brando
Meu refúgio se transformando em descanso
Para pés que se queiram refrescar
Onde o fluir seja mero balanço
Para corpos que decidam repousar.
QUISERA
Olho à minha volta e vejo paredes,
quisera ver céu,
Percebo tudo que me toca e sinto frio,
quisera sentir calor
Quisera tudo fosse como sonhado,
Quisera todos permanecessem ao meu lado,
Quisera a vida seguisse sem rumo certo,
Apenas passando sem deixar recado
Quisera os sonhos fossem feitos de nuvens,
E as estradas acarpetadas de livros,
Que as pessoas voassem aos bandos,
Esvoaçando seus belos vestidos
Quisera eu, criar meu próprio mundo,
Onde tudo fosse como um sorriso,
Onde as paisagens não precisassem ser protegidas,
E as verdades nunca fossem esquecidas
Quisera o cantar se tornasse hábito,
E o amanhecer espetáculo aplaudido,
Que em todas as noites houvesse truques de mágicos,
Para que o adormecer fosse mistério resolvido
Quisera eu, ter todas as respostas,
Para que pudesse inventar mais perguntas,
Quisera o amor presente em todas as portas,
Apenas esperando, fossem atendidas.
quisera ver céu,
Percebo tudo que me toca e sinto frio,
quisera sentir calor
Quisera tudo fosse como sonhado,
Quisera todos permanecessem ao meu lado,
Quisera a vida seguisse sem rumo certo,
Apenas passando sem deixar recado
Quisera os sonhos fossem feitos de nuvens,
E as estradas acarpetadas de livros,
Que as pessoas voassem aos bandos,
Esvoaçando seus belos vestidos
Quisera eu, criar meu próprio mundo,
Onde tudo fosse como um sorriso,
Onde as paisagens não precisassem ser protegidas,
E as verdades nunca fossem esquecidas
Quisera o cantar se tornasse hábito,
E o amanhecer espetáculo aplaudido,
Que em todas as noites houvesse truques de mágicos,
Para que o adormecer fosse mistério resolvido
Quisera eu, ter todas as respostas,
Para que pudesse inventar mais perguntas,
Quisera o amor presente em todas as portas,
Apenas esperando, fossem atendidas.
quinta-feira, 19 de agosto de 2010
Exposição Universo Feminino
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