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Produtora cultural, aprendiz de escritora e fotógrafa, devoradora de livros e chocolates, "fazedora" e mantenedora de amigos.

terça-feira, 24 de agosto de 2010

FLUINDO















Como um rio
me vejo fluindo sem rumo
perdendo improváveis desvios
vertendo incontáveis soluços

Como um rio
me percebo sem fundo
lançando meus braços ao redor
procurando tatear o mundo

Sem fundo e sem fim,
É como me sinto
Correndo em busca do infinito
Sorvendo cada gota que há em mim

Viajo, e me sinto em casa
Passeio, e o mundo é meu quintal

Sonhando com todos os destinos
Consigo alcançar meu prumo
Percorrendo todos os caminhos
Vou seguindo, a buscar um Rumo

Onde minhas águas se tornem serenas
E o remanso abrace árvores plenas
Onde possa encontrar meu canto
E sentir aquecendo em fogo brando

Meu refúgio se transformando em descanso
Para pés que se queiram refrescar
Onde o fluir seja mero balanço
Para corpos que decidam repousar.

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