Tanta gente, tanta solidão.
Olhos perdidos em universo paralelo.
Imensidão digital, solidão analógica.
O outro transformado em abstração,
enquanto eu, eu não sou obrigado.
O outro é incomodo, atravancando caminhos, discordando de mim.
Como ousa existir?
Eu e eles, certo ou errado, preto ou branco, direita ou esquerda.
Não mais importa o todo, apenas a parte que me toca.
Só que não.
Chega!
Necessitamos de liberdade, pensamento ampliado, olhar generoso.
Sejamos infinitos, sejamos horizonte, sejamos círculo, espiral, inspiração constante.
Erguer os olhos, olhar para a luz repentinamente, cega, machuca, mas
aos poucos acostumam-se os olhos e surgem as cores, surge o infinito, a
imensidão.
Jogue-se!
Viver dói, mas não sentir, não aprender a
tocar a alma do outro, a viver intensamente cada segundo, dói mais e
custa mais caro.
Jogue-se! Mergulhe na água fria. A pele arrepia, a mente desperta, a paisagem fica mais sublime, a luz mais bonita, brilhante.
Bora viver?
Bora sentir plenamente?
Você vai gostar.
Acredite.
É emocionante.
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