Perdendo sonhos pelos caminhos,
esbarra em outros tantos sem querer,
as vezes saltitanto em meio a vida,
querendo mais e pondo tudo a perder.
Por vezes presa em teia de aranha,
portas intransponíveis
barreiras invísiveis
que impedem seu caminhar
Por outras, solta em espaços imensos
luzes, vozes, movimentos lancinantes
relâmpagos passantes
que a impelem o retornar
Louco pensamento atordoante,
louca maquina pulsante
olhos não mais enxergam verdades,
procuram escapes
mentes não mais traçam caminhos,
pegam atalhos
E eis que surge a teia,
bela, quente, protetora
pronta para envolver em seus braços seguros
e embalar seu sono exausto do fugir do mundo
E chega com ela o descansar,
diminui o pulsar e o corpo dilui,
a mente entorpece e aos poucos adormece,
sonhando com os sonhos reais.
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