Minha dor me define,
me explica.
Corpo cansado,
Peso do mundo.
Carrego nos ombros
as dores do outro.
Nos quadris, o drible necessário
Me faz acreditar que sei desviar.
Sei nada,
Recebo tudo,
e fico com boa parte.
Dói a cabeça,
De tanto pensar.
Perfeição é o que busco.
Sentimentos, ações, solidões,
Pontada no peito,
Amor em excesso.
As vezes dói tudo,
mesmo!
E o alívio, a tranquilidade
De onde menos se espera
Do riso, do brinde, do abraço
Da noite fria.
Devia esperar.
De onde viria?
Senão do coração pleno
E da cabeça vazia?
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