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Produtora cultural, aprendiz de escritora e fotógrafa, devoradora de livros e chocolates, "fazedora" e mantenedora de amigos.

segunda-feira, 26 de fevereiro de 2018

Minha dor

Minha dor me define,
me explica.

Corpo cansado,
Peso do mundo.
Carrego nos ombros
as dores do outro.

Nos quadris, o drible necessário
Me faz acreditar que sei desviar.
Sei nada,
Recebo tudo,
e fico com boa parte.

Dói a cabeça, 
De tanto pensar.

Perfeição é o que busco.
Sentimentos, ações, solidões,
Pontada no peito,
Amor em excesso.

As vezes dói tudo,
mesmo!

E o alívio, a tranquilidade
De onde menos se espera
Do riso, do brinde, do abraço
Da noite fria.

Devia esperar.
De onde viria?
Senão do coração pleno
E da cabeça vazia?

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