Qual tartaruga, carrego meu mundo nas costas,
recolhida, protegida dos perigos passantes, espio fascinada o movimento do que reside lá fora,
encontro meu porto onde meu coração bate forte
e meu aconchego nos braços e abraços dos que nele residem.
Qual borboleta, sei o que é ser lagarta e ter os pés fincados no chão úmido e firme,
viver segura e conformada em meu casulo necessário
e, em um renascer doloroso, ganhar mundo, suas cores, incertezas e imensidões,
quando de asas ao vento, encontrar e perder todos os caminhos.
Qual borboleta, sei o que é ser lagarta e ter os pés fincados no chão úmido e firme,
viver segura e conformada em meu casulo necessário
e, em um renascer doloroso, ganhar mundo, suas cores, incertezas e imensidões,
quando de asas ao vento, encontrar e perder todos os caminhos.