Não vivo no raso,
passeio por todas as profundidades...
Soltar o corpo e boiar,
deixar fluir e,
quando não der mais pé,
mergulhar fundo,
Até encontrar o frescor,
até sentir o silêncio,
o alívio
E o ar escasso
A angústia da imobilidade
E o impulso final
Para cima
Para a luz,
Tocar de novo a superfície
Poder voltar à tona,
e respirar, aliviada.
Boiando, descansada, sorrindo
Preparando para o próximo mergulho.
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